Encontro na Golegã (terra do cavalo) Caros Amigos Desde já, e como não poderia deixar de ser, quero agradecer em nome de todos (se me é permitido) a calorosa recepção e estadia, proporcionada pelo triunvirato (?!) organizador do evento , em especial à Elizete, que foi quem se encarregou da parte operacional do convívio! Estava tudo nos” trinques”.
Não poderia esquecer-me na inolvidável visita ao “Picadeiro”, não a famosa rua de Sá da Bandeira ou Lubango (para não ferir susceptibilidades) onde os nossos colegas tiveram a oportunidade de manifestar com mestria desmesurada toda a “arte de bem cavalgar em toda a sela”, desde o montar irrepreensível até ao passo, trote e galope… este terceiro andamento foi o mais expressivo e levado ao cabo das tormentas pelos debutantes e aplaudido até à histeria pelos restantes colegas. Que momento solene e irrepetível!
Como exemplo, cito a minha amiga, Fernanda Abreu, uma esbelta amazona, trajada a condizer, cuja sublime equitação está expressa na fotografia anexa… Conseguiu dominar de tal forma o alazão, que este se remeteu à sua indigna condição de asno/pileca, tendo em conta a qualidade intrínseca manifestada por aquela portentosa cavaleira; sentada de cabeça levantada e peito avantajado, “firme e hirta”, as pernas caindo-lhe bambas sobre a barriga da sublime besta, distinta, a caminho dos curros, enfrentando o touro fantasmagórico…
O seu marido Abreu, boquiaberto (o rei pasmado), perante tal destreza, qual marialva (no calão: macho chauvinista) orgulhoso e distinto, maravilhado com os volteios e outras acrobacias (que não vêm agora ao caso) da sua destemida e corajosa “cavaleira andante”, desistiu por não se julgar à altura (de tal demonstração) e ao peso do seu abdómen, não fosse o cavalo baio desvanecer-se nas patas e soterrá-lo na presença dos entusiasmados colegas.
Cavalos e cavalgadas à parte, não poderia deixar de salientar a presença no encontro do Carlos Simões Ferreira, residente em Angola e as suas incríveis e verosímeis histórias, de onde destaco a descoberta de Angola por um inglês, um tal de Diogo Dog… e que deixou implantado (ou plantado, como queiram), não um marco granítico, mas uma figueira transmontana!
Quanto às merengadas, as “danças de salão” têm tido um efeito perverso nas nossas colegas, tendo em conta os movimentos sincronizados e simétricos (nunca tinha visto dançar merengue assim, enfim modernices); excepção feita à Bia, que me deixou os pés enegrecidos, num estado calamitoso (ainda hoje me doem!); no que concerne ao Matos, segue naquele ritmo desenfreado, na ambição de um dia alcançar o movimento perpétuo!
E por hoje é tudo, continuaremos amanhã, que também será dia! Um abraço a todos, João Carlos Aleixo