sábado, 13 de outubro de 2007

COLABORADOR(A)ES ... PRECISAM-SE !!!

Estamos mais ricos.
Estamos a crescer.
Como já devem ter percebido, a Fernanda Couveiro é uma das mais recentes colaboradoras de entre outro(a)s que se espera venham a surgir.
Como se disse no ultimo encontro em Aveiro, não é preciso mais do que indicar para o email a vontade em ser colaborador(a) entendendo-se como tal, a vontade em, de vez em quando (quando apetecer ou houver alguma coisa a dizer ... avisar ... anunciar ... divulgar ... contar ... recordar ... ) darem um "arzinho" da vossa graça como muito bem entenderem. A partir do momento do vosso pedido, surgirá esse convite para colaboradores no vosso email e, nada mais terão que fazer que não seja ... aceitar!!
Só assim, repartindo tarefas e, fundamentalmente, o tempo por todos, poderemos continuar a manter esta chama que iniciámos em terras angolana.
Espera-se portanto que, a partir deste "arranque" dado pela Fernanda, possamos vir a contar com mais colaboradores de todos os cantos do mundo de forma a ocuparem este espaço que é de todos, com tudo mas mesmo tudo, que nos possa dar na real gana e quisermos partilhar em voz alta.
APAREÇAM
ah, é verdade ... já me esquecia ... Não haverá mais ninguém que queira enviar para o email mais algumas fotografias do encontro de Aveiro?
Madalena

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

PASSEIO (FOTOS - 29.09.2007 em Aveiro)

À porta da Estalagem (1) À porta da Estalagem (2) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 -

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

ALMOÇO (FOTOS - 29.09.2007 em Aveiro)

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JANTAR (FOTOS - 29.09.2007 em Aveiro)

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BAILE (FOTOS - 29.09.2007 em Aveiro)

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PENSO EU DE QUE ...

Lisboa, 1 de Outubro de 2007 Queridas e queridos colegas: É a primeira vez que escrevo para o dito “blogue”, mas como tenho à partida a amizade e compreensão antecipada dos colegas, pela possível e indisfarçável estultice (próprio da idade e dos que ousam ilustrar o Mundo com tonalidades nem sempre racionais), decidi-me, apresentando, desde já, as minhas desculpas por qualquer excesso de linguagem ou ironia. Como não poderia deixar de ser, quero agradecer, antes de mais, à Madalena (creio que em nome de todos, embora não esteja mandatado para tal – isto de se mandatar sem conhecimento dos outros, tem muito que se lhe diga), pela excelente organização do evento, bem como ao seu excelentíssimo marido a ajuda prestada (quer como informático esmerado na criação e desenvolvimento do “blogue”, quer como motorista desenvolto e guia inigualável), pesem algumas atribulações de circunstância, que como é da praxe, não poderia deixar de assinalar, não fosse eu um Gabelense convicto e originário do mato desmesurado... Logo que cheguei ao cais de embarque (que pelos vistos se tinha mudado à última hora para um porto desconhecido, algures na cidade, próprio para cruzeiros transatlânticos), reencontro um colega curvado e arqueando sob o peso de uma enorme pasta (daquelas que usavam os guarda-livros – que palavra horrorosa - e que agora qualquer auditor ou consultor ostenta como complemento do seu intelecto), pensava eu, repleta de cebolas que possivelmente havia comprado na feira ali ao lado - a vida está difícil e como tal a feira (do tal mercado paralelo) sempre vai dando um jeito à vida, apesar das ASAE, dos senhores da Administração Fiscal e economistas de renome, sempre vai ajudando a populaça! Mas caros colegas, enganei-me redondamente: a dita pasta que me foi dada à guarda, portava no seu interior (para meu espanto), preso, amarrado e partilhado (esquartejado) em diversas unidades, o “Divino”, esse mesmo, o Demiurgo, fruto de tantas cogitações e interrogações do Homem ao longo do tempos (venero aqui, com a maior das humildades, os diálogos translúcidos e opacos no café “Combinado” dos já vestutos intelectuais da comarca daqueles tempos imemoriais, o Dinis e o falecido Abrantes, entre outros), indefeso e vendido à minha pessoa pela módica quantia de 15 aéreos, mas com dedicatória exclusiva (“Pela solidariedade demonstradas...” Também pudera, transportar aquele embrulho até ao cais, não foi brincadeira, caro colega)! Nunca pensei que o sagrado e indizível “Divino” pudesse um dia ser comercializado, e eu, um dos felizes contemplados! Agora sim, serei mais afortunado (e se puder ser, imortal), pois acabo de conhecer Deus! Entretanto, a Madalena, andava mais perdida que cego em tiroteio, dadas as mudanças do local de embarque (ainda há colegas encalhados até à hora em que escrevo este memorandum) e recrutou-me para co-piloto (contra a minha vontade) para encontrar colegas perdidos... Não sei quantas viagens fiz entre o ancoradoiro pré-destinado e o tal cais dos transatlânticos, nem quantas chamadas atendi no telemóvel da Madalena (pavonearam-me com epítetos como “Leninha” e outras desconsiderações que agora não vêm a propósito), mas fiquei a conhecer Aveiro como os calos das minhas mãos! Depois, foi aquela viagem marítima que nunca mais acabava – mas que escolha inusitada – e, não fora aquela suculenta merenda, acompanhada daquele líquido dionisíaco e, sinceramente, mais valia termos ido a pé! O comandante do transatlântico bem se esforçava por nos informar das vertentes comercias e industrias de Aveiro, que resplandeciam ao nosso olhar, mas a malta queria era queijo, broa, salpicão e muito do adorado tinto que devassavam os estômagos famintos e a alma sedenta de convivência angolana! Bem, veio a almoçarada da praxe, e logo se apresentou à mesa o meu distinto colega de turma, Carlos Simões Ferreira (que vive em Luanda), que como nos tempos idos, me voltou a contar as histórias repetidas de onças, leões, hienas, palancas e quejandos (o seu pai era guia de safari), mas agora “aconchegada” de gibóias e laços de gibóias e não sei o quê mais, perante o meu olhar de espanto (sempre o espanto, às coisas simples!!!) e incredulidade! E para que tudo estivesse no seu lugar, um colega conhecedor profundo da novel botânica Angolana, acrescentou (na maior das verdades evangélicas, que já ouvi até hoje), que o dendém (???!!!!) dos embondeiros tinha mil aplicações e que o turismo seria a pedra primordial (será que ouvi pedra lapidar???!!!) para o desenvolvimento do país... Como deve estar mudada Angola - os chineses devem saber explorar o dendém dos embondeiros, melhor que ninguém! Mas toda esta verborreia desconcertante sobre “a nossa terra”, tem como atenuante a ingestão da tal bebida espirituosa lusitana! Estão todos perdoados e desculpados das incúrias e ilustrações de uma Angola ainda por inventar! A propósito, o Simões e o André, bem nos podiam ter presenteado com um licor de “marufo” ou com umas “camangas” – Acreditem que a felicidade seria eterna e a gratidão imortal! Mas os malandros, nada, apenas me trouxeram saudades daquela terra... Como são egoístas! E, já no regresso, perdido entre salas de baile, salas de jantar, corredores extensos do excelsior transatlântico (que me levaria a Luanda, pensava eu), encontrei uns batoteiros de outrora (que fomentavam as suas actividades mafiosas ali, para os lados da pensão Bicuar, Dória, Central, Liz e outras, só equiparáveis aos Casinos de Las Vegas, Macau ou Lisboa) que me levaram para aquela magnífica sala de jogos (situada no convés, ao lado da piscina olímpica, onde as nossas colegas mostravam os seus atributos físicos, dignas de “misses” Mundo - lembram-se da Riquita de Moçâmedes), onde me queriam “depenar”... Enrolaram-me numa bandeira (não sei se lusitana ou angolana) e só recuperei os trunfos quando embati com a cabeça no tecto do quarto esconso da água furtada, que me fizeram o favor de reservar na tal espelunca (nem a pensão Liz, lugar inóspito e desleixado, propriedade do pai do Hélder Braz, onde estive hospedado, ousaria tanto – Obrigado Madalena, pela escolha do quarto que me reservaste como apartamento! Estou a pensar em pedir uma indemnização à organização do encontro). Quando desci, ainda semi-acordado pela pancada, já se ouvia soar a música na “discoteca” da albergaria!E aí é que foi – Puxa para cá, puxa para lá – todos dançavam a merengada, o vira, e sei lá mais o quê, excepção feita a uma menina envergonhada, que por mais insistências que lhe fizesse não moveu um pé – Desculpo-a pelo cansaço da alma e do corpo! Uma outra, trocava-me as voltas (pisava-me os pés), e perguntei-lhe, se já tinha estado em Angola ou se tinha faltado aos treinos (Quem eram? Adivinhem, seus curiosos!). E para que conste, fiquei sensibilizado com o gesto simbólico para com a colega Mariana (que aniversariava nesse dia e que foi contemplada com um bolo e com um ovacionante aplauso dos colegas), que veio de Angola para confraternizar connosco (mais uma vez, bem-hajas Madalena, pelo detalhe). Sinceramente, não gostei muito dos “padeiros e padeiras” que fizeram a guarda de honra ao bolo, mas que as fotografias (que creio, irão ser divulgadas no blogue) identificarão o Hélder Braz e restantes confeccionadores de massa, ajustados aos paramentos de última hora! Quanto ao Benfica e Sporting (cruzes, credo!) que eu até sou do Porto! Todo e qualquer comentário, acabará, invariavelmente, em “apito dourado” ou no “sistema”, não é assim perdedores? Muito ainda havia por referir, mas como o chefe (que seria de mim se não tivesse um chefe para me iluminar e ajudar a escolher o caminho, às vezes ínvio) clama por mim (como sou importante!) vou interromper estes comentários, agradecendo a todos pela leitura do texto e um desconto (não comercial) por qualquer deslize que espero não tenha sido substancial, que possa afectar as nossas relações de amizade. Madalena, ficamos-te eternamente gratos! João Carlos Aleixo