Cidade de Aveiro A cidade de Aveiro fica situada no centro-norte de Portugal, distando cerca de 70 Km do Porto e 240 Km de Lisboa. Com uma superfície de 208,32 km e uma população perto de 74 000 habitantes, está situada nunca área plana na foz do Rio Vouga.























As suas salinas os célebres ovos moles e a sua Ria que atravessa a cidade são algumas das principais atracções. Na Ria flutuam os famosos barcos Moliceiros.



Aveiro teve origem provável num povoado de pescadores que se fixaram na região antes da chegada dos Romanos. Situava-se à beira-mar, sendo então a foz do rio perto da actual povoação de Alquerubim. Em 1419, o Infante D. Pedro ordenou a construção das muralhas em volta do povoado. 




Será a partir deste povoado muralhado que terá nascido extra-muros, separada por um braço da ria, a cidade de Aveiro. A partir do séc. XIX desenvolve-se em direcção à estação dos caminhos-de-ferro. As actividades económicas terão sido desde há muito a pesca, navegação, construção naval, indústria e comércio do sal. Comercializavam-se ainda frutos e cereais e a partir do séc. XVI o bacalhau vindo da Terra Nova. 







A Universidade de Aveiro, instalada em 1973, trouxe à cidade a possibilidade de formação de novos quadros, prontamente absorvidos por uma indústria em expansão. 


A Ria de Aveiro estende-se, pelo interior, paralelamente ao mar, numa distância de 47 km e com uma largura máxima de 11 km, no sentido Este-Oeste, desde Ovar até Mira
A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do séc. XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa portuguesa.



Nela desaguam o Vouga, o Antuã e o Boco, tendo como única comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de embarcações de grande calado.
Rica em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água locais de eleição para a prática de todos os desportos náuticos.







Muito especialmente no Norte da Ria, os barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando polícromos e ingénuos painéis decorativos continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos estéreis de areia em ubérrimos terrenos agrícolas.




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